Fratura nasal é o tipo de fratura facial mais comum e a terceira mais comum entre todas as fraturas. A posição central e projeção anteriorizada na face predispõe o nariz a lesões traumáticas. Estudos já demonstraram que a maioria das fraturas nasais envolvem o septo, o que acaba sendo um obstáculo para a correção bem-sucedida do nariz se ele não for adequadamente avaliado.
Os achados mais comuns das fraturas nasais em uma pessoa com trauma recente do nariz incluem epistaxe (sangramento da mucosa nasal), alteração da aparência do nariz, obstrução nasal e equimose (área roxa) abaixo da órbita. É importante que o médico exclua a presença de um hematoma do septo para se prevenir complicações relacionadas a essa condição.
O tempo de evolução do trauma determina qual conduta será tomada. Se a fratura ocorreu há poucas horas e, dependendo dos achados do exame físico, o especialista pode indicar eventualmente uma redução fechada e sob anestesia local. Fraturas mais completas e com evolução mais longa, costumam ser tratadas em bloco cirúrgico, sob anestesia. Nesse procedimento serão realizadas eventuais correções estéticas ou funcionais.