O olfato é um sentido muito importante para o nosso bem-estar físico e mental. É através dele que conseguimos identificar sinais de perigo como um cheiro de gás, fumaça, queimado, de repulsa por alguma comida estragada ou cheiros desagradáveis… sabia que o olfato é, dos 5 sentidos, o mais primitivo e considerado o sentido primordial para a evolução das espécies (adoro o Darwin e teorias correlatas!)?
Sentir cheiros também desperta o nosso paladar com aquele aroma de pão quentinho saindo do forno ou de café passando, além de trazer memórias agradáveis, por exemplo, quando sentimos o perfume de pessoas queridas.
Por esse motivo, a perda do olfato causa tanto incômodo e desconforto para quem está sofrendo com essa condição. A pandemia da Covid-19 está trazendo visibilidade a esse assunto, pois a anosmia (e hiposmia, que é a redução parcial do olfato) é um dos principais sintomas dos indivíduos sintomáticos. Alguns pacientes perdem o olfato e o retomam de forma natural, sem intervenção, já outros permanecem por um maior tempo.
Nós já falamos anteriormente sobre os tipos de anosmia (toque aqui para acessar), e hoje vamos falar sobre um treinamento para a reabilitação do olfato.
O tratamento básico consiste em inalar diferentes aromas, focando a mente para tal ação, sendo necessário repetir pelo menos duas vezes ao dia. São inalações curtas e diárias, com duração de aproximadamente 20 segundos.
Pode ser feito de maneira caseira, utilizando produtos comuns, como, por exemplo: pó de café, sabão em pó, orégano ou chocolate picado. Existem protocolos que o profissional habilitado pode passar para um treinamento olfatório mais assertivo e organizado para o indivíduo se recuperar do olfato: na alteração de olfato, procure o médico otorrinolaringologista para investigação e adequado tratamento (na suspeita de COVID-19 sem sinais de gravidade maior que necessitem atendimento na emergência, marque por teleconsulta).