Roncos e apneia são fatores de risco para doenças graves como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), sabia??

É consenso que a privação do sono traz diversos riscos à saúde, mas quando se trata de roncar, não é apenas sobre dormir pouco ou mal, ou atrapalhar quem dorme junto com você que estamos falando. O ronco associado à apneia consiste em pausas respiratórias, devido a obstrução das vias aéreas durante o sono. Esses quadros de apneia podem levar ao aumento da pressão arterial e, por consequência, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infartos e AVC.
Estudos epidemiológicos apontam que não tratar a Síndrome da Apneia e Hipopneia do Sono (SAHOS) é tão ou mais perigoso do que não tratar fatores de risco mais conhecidos como fumar, por exemplo, para o desenvolvimento dessas doenças 😱😱

Além, claro, de afetar o sono de quem ronca e de quem dorme junto.

– Se até hoje você ainda acreditava que o seu hábito de roncar era um problema (às vezes até encarado como motivo de piada) somente para sua/seu esposa/marido, observe que isso é um problema e não tem nada de engraçado, merecendo investigação! O maior prejudicado é você mesmo!

Existem fatores genéticos e biológicos que favorecem o ronco, mas diversas causas (geralmente mais de 1, visto que é uma doença multifatorial) podem contribuir:

envelhecimento;
obesidade;
posição de dormir (barriga para cima);
consumo de bebidas alcoólicas, especialmente antes de dormir;
medicamentos como relaxantes musculares ou “calmantes” (benzodiazepínicos, por exemplo);
queixo retroposicionado (para trás), especialmente acompanhado por aquela gordura no pescoço ou outras malformações faciais, como maxila atrésica não tratada;
amígdalas e/ou adenoides grandes;
desvios septais e/ou hipertrofia de cornetos (muitas vezes acompanhados de outras causas associadas, mas sem contribuir em nada no problema).

A avaliação cuidadosa pelo profissional especializado é fundamental para identificação e classificação do estágio de Ronco e Apneia (ronco primário, SAHOS leves, moderada ou grave). A partir disso, parte-se para abordagem terapêutica individualizada,visto que é um problema multifatorial (quase sempre com mais de um fator associado).

O tratamento deve ser, de novo, individualizado e focado nas causas identificadas, podendo ser necessário, caso a caso, mudanças em estilo de vida/uso de medicações, avaliação odontológica, eventuais intervenções cirúrgicas direcionadas para as alterações identificada e/ou o uso de CPAP, um aparelho que atua evitando o fechamento das vias aéreas durante o sono. Esse recurso melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes com indicação médica para seu uso, como no caso da SAHOS moderada/ grave.

Em caso de ronco e apneia, busque avaliação médica para um tratamento focado no seu caso. Ronco não é brincadeira! Toque aqui e agende sua consulta com a Dra. Raphaella Migliavacca.