Você já ouviu falar em Rinite Gestacional? A situação que pode ocorrer já no início da gestação, mas classicamente ocorre uma congestão nasal nas últimas seis ou mais semanas de gravidez, sem outros sinais de causas alérgicas ou infecciosas das vias aéreas superiores, desaparecendo completamente duas semanas após o parto. Atinge de 30% a 40% das grávidas. Tem associação com tabagismo.  

O problema é caracterizado pela congestão nasal frequente, com poucos ou nenhum sintoma tipo coriza ou espirros. É considerada uma condição multifatorial (várias causas). Ela é creditada principalmente a causas hormonais pela alta do estrogênio na gestação. Os estrogênios ativam também o sistema parassimpático (contrário ao sistema simpático, aquele ativado na luta e fuga), o que desencadeia a congestão nasal.

Como as gestantes devem evitar o consumo de medicamentos sem prescrição médica, devido a riscos de malformações fetais, cabe uma avaliação com seu médico frente a quadros de rinite na gravidez. A automedicação com vasoconstritores/ descongestionantes nasais em gotas ou via oral, por exemplo, podem levar a riscos na circulação sanguínea materno-fetal, prejudicando a gestação e o bebê. Fique alerta desses riscos e procure um médico antes de se automedicar!